AJCI | RSE - Campanhas Permanentes de Responsabilidade Socioambiental Empresarial

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"Os mais altos céus pertencem ao Senhor, mas a terra, Ele a confiou ao homem." Salmos 115:16

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Moradora do Rio de Janeiro conquista selo por implantar energia solar em casa*

Eco D*

"Minha casa até virou referência em sustentabilidade
aqui no condomínio", comemora Isabelle.

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A moradora de uma casa no bairro Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, é a terceira da capital fluminense a receber o Selo Solar por conta da instalação de um sistema fotovoltaico. A certificação do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal) é um reconhecimento para proprietários de residências e empresas do país que adotam a eletricidade proveniente do sol.

O Selo foi conferido para a arquiteta Isabelle de Loys, que fez da própria casa um bom exemplo para os cursos e consultorias que realiza. Com o sistema de 2kW de potência (que opera desde junho de 2013), praticamente toda a energia consumida na casa vem da fonte fotovoltaica.

“Minha casa até virou referência em sustentabilidade aqui no condomínio e ainda valorizou uns 20%”, contou Isabelle à revista Isto É. A economia mensal chega perto dos 50%, isso apesar de sua residência abrigar uma sauna e um escritório.

A instalação mereceu o primeiro Selo Solar de 2014, terceiro do Rio de Janeiro. Já foram certificados, no ano passado, uma casa em Santa Teresa e uma em São Conrado. A lista coloca o Rio de Janeiro em segundo lugar na quantidade de selos no país, junto com a Bahia. A liderança está com Mato Grosso do Sul, que recebeu sete certificações em 2013.

O selo

O Selo Solar foi criado em 2012, como um reconhecimento para instituições públicas e privadas, além de proprietários de edificações que consomem um valor mínimo anual de eletricidade solar ou que têm pelo menos 50% do seu consumo de eletricidade vinda do sol.

A certificação é uma iniciativa do Instituto Ideal e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW).

Como instalar?

Aqui no Brasil a energia solar ainda é menos competitiva do que a eólica (oriunda dos ventos), por exemplo, devido a fatores como a falta de incentivos governamentais consistentes e ausência de fabricantes dos painéis fotovoltaicos, que convertem a energia do sol em eletricidade.

Como funciona hoje:
  1. O consumidor investe entre R$ 15 mil e R$ 20 mil para adquirir os painéis fotovoltaicos (comprados junto a empresas especializadas);
  2. Ele solicita um medidor digital da concessionária local (de seu estado) para produzir a própria energia, reduzindo os custos na conta de luz. Tais medidores custam entre R$ 200 e R$ 300;
  3. Uma vez instalado o medidor, a geração de energia passa a ser absorvida pela rede elétrica, em um sistema de compensação. A conta de luz vai indicar o quanto de eletricidade foi usado a partir da energia solar e a porção relacionada a fonte convencional (hidrelétrica). O excedente, que foi economizado, vira crédito para os meses seguintes;
  4. Hoje, todos os equipamentos para a produção de energia solar são importados.
  5. O retorno do investimento depende da incidência da insolação para atender ao domicílio e pode vir após três a oito anos.

A Lei da Mobilidade Urbana*

Roberta Dias Sisson Santos*


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Em 2012 o Brasil aprovou a Lei da Mobilidade Urbana (Lei n° 12.587, de 03 de janeiro de 2012). Essa lei, que tramitou no congresso durante 17 anos, institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, instrumento da política de desenvolvimento urbano que consta na Constituição Federal Brasileira. A finalidade é contribuir para o acesso universal à cidade, o fomento e a efetivação de condições que colaborem para a execução dos seus princípios, objetivos e diretrizes, através do planejamento e da gestão democrática do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana. Para efeitos práticos da lei, mobilidade urbana é a condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano.

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Os princípios da Política Nacional de Mobilidade Urbana a serem considerados são: a acessibilidade universal; o desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais; a equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo; a eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; a gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana; a segurança nos deslocamentos das pessoas; a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços; a equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros e a eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana.

As diretrizes que orientam a política são: a integração com a política de desenvolvimento urbano e as respectivas políticas setoriais de habitação, saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo no âmbito dos entes federativos; a prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado; a integração entre os modos e serviços de transporte urbano; a mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas na cidade; o incentivo ao desenvolvimento científico-tencológico e ao uso de energias renováveis e menos poluentes; a priorização de projetos de transporte público coletivo estruturadores do território e indutores do desenvolvimento urbano integrado e a integração entre as cidades gêmeas localizadas na faixa de fronteira com outros países sobre a linha divisória internacional.

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Como objetivos mais importantes, temos a redução das desigualdades e a promoção da inclusão social; a promoção e o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais; a proporcionalização da melhoria nas condições urbanas da população no que se refere à acessibilidade e à mobilidade; a promoção do desenvolvimento sustentável com a mitigação dos custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas nas cidades e a consolidação da gestão democrática como instrumento e garantia da construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana.

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O trânsito das grandes cidades será o maior beneficiado, visto que a Lei estimula a ampla utilização dos transportes públicos e dos não-motorizados como bandeira para o progresso da mobilidade urbana. Em contrapartida, o desestímulo ao uso do automóvel particular, inclusive com restrições à sua circulação, deverá aparecer nos planos. Com transporte público urbano de qualidade, seria bom mesmo aposentarmos o carro com foco, inclusive, na diminuição da emissão de gases de efeito estufa.

Assim como muitas políticas urbanas, esta será mais uma lei participativa, já que é, segundo ela mesma, direito dos usuários (assim como dever dos próprios municípios) participarem do planejamento, da fiscalização e da avaliação da política local de mobilidade urbana, por meio de audiências e consultas públicas. Os municípios integrarão à sua Política Local de Mobilidade Urbana os Planos Plurianuais, as Leis de Diretrizes Orçamentárias, seu Plano Diretor, sua Política Habitacional, entre outras. Haverá, então, integração entre a Lei de Mobilidade Urbana e outras leis, numa clara relação de interdependência. As políticas públicas, mais do que nunca, deverão ser estudadas, pensadas, articuladas globalmente, para que sejam efetivas. O município, mais uma vez, ganha o highlight numa política desta magnitude.

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Inicialmente, como no Plano Diretor, a obrigatoriedade de aprovação de um Plano de Mobilidade Urbana é para os municípios com mais de 20.000 (vinte mil) habitantes e sua sistemática de avaliação, revisão e atualização periódica, no máximo, a cada 10 anos. Antes, apenas os municípios com mais de 500 mil habitantes tinham tal obrigatoriedade. Assim como nos planos Diretores, foi dado um prazo de três anos aos municípios, da vigência da 12.587, para a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana, caso contrário o município fica impedido de receber recursos orçamentários federais destinados à mobilidade urbana até que atendam a exigência.

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Com tudo isto, vemos que a lei preocupou-se em ser de mobilidade urbana, ambiental, acessível, social. É o futuro... Mas não esqueçamos que 2015 bate à porta. O futuro é agora!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Água Mineral - Reflexão

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Pra quem é muito jovem pra se lembrar, garrafinha d´água é uma invenção relativamente recente. No passado, se alguém chegasse pra você e dissesse que queria vender água engarrafada, você provavelmente ia achar a ideia maluca, tipo vender areia na praia. Isso até eles bolarem um plano pra fazer a gente acreditar que a gente precisava disso.

Assista o vídeo Story of Bottled Water (Português).



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Câncer de Mama & Mamografia

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Construção Sustentável*




Já construiu sua casa ou está prestes a começar a empreitada? Que tal saber se a obra está no caminho da sustentabilidade?

Em poucos minutos, você responde o questionário e descobre quantos passos já foram dados e o que mais pode ser feito para reduzir os impactos de sua construção. Assim, sua próxima reforma ou novo projeto terá mais chances de estar de bem com a natureza.



Arquiteto constrói casa contemporânea reutilizando materiais*

As fachadas são decoradas com placas de metal reaproveitadas. 
Foto 01, by Matthew Millman

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O arquiteto norte-americano David Bakers construiu uma casa usando materiais reaproveitados. Toda a estrutura foi pensada com o intuito de explorar formas avançadas de design sustentável, isso lhe rendeu o selo LEED Platina para residências.

Foto 02, by Matthew Millman

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A casa foi apelidada de Zero Cottage e construída em São Francisco, EUA. Além da certificação pela construção, Bakers espera que a residência também receba o selo que a qualifique como sendo passiva energeticamente. Pelo exterior já é possível perceber que esta é uma edificação bastante diferente dos padrões tradicionais.


Foto 03, by Matthew Millman

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As fachadas são decoradas com placas de metal reaproveitadas. Por serem velhas, muitas delas possuem diferentes cores e textura. Para o arquiteto, este é um toque especial, pois elas fazem barulho com o vento e ele considera este pequeno ruído encantador.


Foto 04, by Matthew Millman

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O telhado da Zero Cottage é destinado à jardinagem. O modelo escolhido por Baker é um conjunto de vasos feitos a partir de pneus de motocicletas reaproveitados. Também existe um espaço livre e o restante da área abriga placas solares, que auxiliam na produção energética da casa.


Foto 05, by Matthew Millman

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A construção combina o isolamento de espumas com janelas de vidro triplo. Além disso, existe um sistema de recuperação de calor pela ventilação, que elimina a necessidade dos sistemas tradicionais. Nos dias quentes o isolamento reduz a absorção de calor, mantendo o ambiente interno agradável.


Foto 06, by Matthew Millman

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A casa ainda conta com iluminação de LED, que é altamente eficiente, e foi estruturada para aproveitar a água das chuvas. Os pisos de madeira e boa parte da mobília utilizada na residência foram reaproveitados e tratados com óleo de linhaça, sem a utilização de compostos orgânicos voláteis.


Foto 07, by Matthew Millman

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Rota alternativa*

Além do estresse, o caos urbano tem gerado prejuízos de bilhões para as empresas. Para não perder dinheiro e pessoas, é preciso criar uma nova estrutura de trabalho, com jornadas menos rígidas, interação em tempo real e relações mais humanas
Marcia Kedouk*

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Mais de 90 quilômetros separam a casa do gestor de inovação Juan José Pereira, de 45 anos, do trabalho na Totvs, empresa de software, serviços e tecnologia. Todos os dias, ele pega um ônibus fretado em São José dos Campos, interior de São Paulo, com destino à capital e carrega na bagagem uma bicicleta dobrável, que usa para percorrer os três quilômetros finais. Se ele pensa em mudar para mais perto? Nem por um segundo. Já morou bem próximo e a distância menor nunca significou ganho de tempo na prática.

Pereira, que atualmente leva uma hora e meia para chegar ao trabalho, vê muitos colegas que moram em bairros vizinhos demorarem ainda mais tempo. E ele enxerga outras vantagens na sua escolha. Além de se exercitar, vem e volta tranquilo, lendo um livro ou navegando na internet enquanto, lá fora, motoristas se estressam em um trânsito cada dia mais travado. "Uma vez, estávamos na estrada e ouvimos pelo rádio que existiam vários pontos de alagamento em São Paulo. Para não ficar parado por horas, o grupo decidiu retornar, e trabalhei normalmente da minha casa", diz ele, que tem notebook e celular fornecidos pela empresa. "Para driblar os congestionamentos, entro e saio mais cedo, antes dos horários de pico. E faço home office sempre que preciso. Não me vejo trabalhando em um lugar que não tenha essas políticas flexíveis."

Pereira é o exemplo do trabalhador do futuro, que já deveria estar no alvo das companhias agora, no presente. Assim como um número crescente de profissionais, ele não olha apenas para a remuneração e o crescimento na carreira na hora de avaliar uma proposta ou de fazer a conta se deve se manter no emprego. Ele avalia a forma como irá trabalhar. Essa é apenas uma das razões pelas quais as empresas já deveriam estar muito mais avançadas no movimento de tornar suas rígidas estruturas de trabalho mais flexíveis. Não a única. Além da busca pela qualidade de vida dos profissionais, há outro forte motivo que, mais cedo ou mais tarde, vai obrigar as companhias a mudar de postura - o custo que um profissional parado no trânsito caótico das grandes cidades gera para os cofres corporativos.

A Fundação Getulio Vargas fez um estudo em São Paulo, que sedia 63% das multinacionais que operam no Brasil, sobre oscustos de produtividade quando há funcionários parados no trânsito e, portanto, ociosos. Considerando o valor médio da hora de trabalho em 2 mil, a perda era de 7 bilhões de reais naquela época. Em 2008, o prejuízo chegou a 26,6 bilhões, mais da metade de todo o orçamento da prefeitura da cidade previsto para 2013, de 42 bilhões. "Muita gente está viajando em média duas horas para chegar ao trabalho - e essa realidade não vai mudar no curto prazo. Essa é uma oportunidade para as organizações, que podem fazer com que esse tempo seja produtivo", diz Georges Darido, especialista sênior em transportes do Banco Mundial, instituição que está desenvolvendo um projeto piloto inspirador em dois centros empresariais paulistanos localizados entre a Marginal Pinheiros e a Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini - polos que abrigam 80 empresas e mais de 6 mil funcionários.

A região foi escolhida por concentrar o maior número de pessoas se deslocando sozinhas de carro, segundo a pesquisa Origem-Destino do Metrô, e, consequentemente, por apresentar um dos mais altos índices de congestionamento. Em parceria com as companhias, o Banco Mundial está mapeando os trajetos da população dos prédios, os horários e os meios utilizados. Esses dados serão cruzados e ficarão disponíveis online para que as áreas de recursos humanos - que devem eleger um coordenador de mobilidade - consigam desenvolver políticas de carona e incentivo ao uso detransportes alternativos.

REVOLUÇÃO DIGITAL

Para desenhar um modelo flexível e inteligente de trabalho que funcione bem para os dois lados - empresa e empregado -, é preciso investir em dois campos: tecnologia e cultura. A primeira é mais fácil. "O investimento em tecnologias que permitam jornadas produtivas, independentemente do tempo e da distância, precisa fazer parte do plano estratégico", afirma Marcelo Leite, diretor de novas tecnologias da Cisco. "E deve contemplar ações abrangentes, levando em conta os dispositivos como notebooks e smartphones adequados para o trabalho; a rede, preparada para compartilhar dados com qualidade e segurança; os aplicativos funcionais, como os de troca de mensagens de texto, áudio e vídeo; e o usuário, que precisa ser treinado para usar tudo isso."

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Na Cisco não existe baia fixa, porque tem mais gente do que mesa - e não há perdas na interação. A multinacional tem mais de 700 salas espalhadas pelo mundo com recursos de ponta para reuniões por videoconferência, que mais parecem presenciais. Além de reduzir o tempo gasto em deslocamentos, essa estrutura gera economia com viagens. E não é só. Há ainda o ganho em produtividade. "Levo, em média, uma hora e meia no meu trajeto de casa para o trabalho ou para visitar um cliente", diz Christian Bustamante, de 38 anos, especialista de vendas da Cisco no Rio de Janeiro. Ele optou por usar táxi para poder trabalhar no caminho com notebook e telefone equipados com 3G. "Tenho acesso a todas as informações corporativas e, se preciso tirar alguma dúvida com outros especialistas, inclusive de áreas diferentes, entro no chat e em segundos alguém já me passa a informação. É até mais rápido do que se estivesse no escritório."

Na Philips, outra empresa modelo em práticas flexíveis, 60% dos funcionários podem usar até 20% do tempo para exercer suas atividades fora da companhia. E 20% trabalham à distância por até 90% da jornada. Os 20% restantes ocupam posições que exigem o cumprimento de horários fixos, como o pessoal das fábricas. Por isso, a sede, em Barueri, na Grande São Paulo, tem mesões coletivos em vez de estações individuais, o que gerou uma economia de espaço de 30%, mesmo abrigando 30% mais pessoas do que o antigo escritório. "Nos Estados Unidos, muitas empresas de call center reduziram os gastos com megaestruturas colocando as equipes para trabalhar de casa", diz Weber George Canova, vice-presidente de inovação e tecnologia da Totvs. "No Brasil, ainda é preciso vencer o custo do financiamento da infraestrutura remota, que pode sair mais caro do que concentrar os profissionais em um só local."

MUDANÇA DE CULTURA

A falta de verba para investir em soluções que permitam otrabalho à distância é uma das causas (ou desculpa) que levam as companhias a manter práticas analógicas mesmo adotando um discurso digital. Mas o principal obstáculo para que essa mudança avance no cenário nacional é a culturacorporativa. Enquanto não há meios efetivos para garantir que as companhias terão mais ganhos do que perdas com um modelo menos tradicional de gestão, muita gente segue engavetando seus projetos de flexibilidade. "O maior desafio não é a flexibilidade, mas a maturidade dos funcionários em lidar com isso. Educá-los para que criem responsabilidade e gerenciem o tempo é uma arte que aprendemos com a experiência", afirma Fernanda Soares, líder de desenvolvimento humano e organizacional do Grupo Digital Inc, empresa de serviços de internet que estende as políticas de horários flexíveis e home office a 100% do quadro. Quando entram na empresa, todos recebem um manual de boas-vindas, que inclui direitos e deveres e fica disponível online para consulta.

Outra questão a ser considerada é o treinamento dos gestores, para que passem a avaliar os empregados por resultado, e não pelo número de horas dedicadas ao serviço. É deles também a responsabilidade de identificar aqueles que são elegíveis a realizar parte do trabalho remotamente. E não basta avaliar a função. Ela é determinante, claro, mas o perfil comportamental conta bastante. Pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, conduziram um estudo em uma organização de Xangai, na China, com empregados que trabalharam quatro dias por semana em casa e outros que executaram as tarefas o tempo todo no escritório. O primeiro grupo apresentou maiores índices de felicidade e de produtividade - as pessoas atenderam a mais ligações e trabalharam mais horas porque fizeram intervalos curtos e ficaram menos doentes. Porém, algumas tiveram queda no rendimento e quase metade pediu para voltar ao esquema anterior - alegaram que se sentiam solitárias.

A atenção vale também para os workaholics, que tendem a trabalhar mais horas do que deveriam. "Às vezes, precisamos orientar o funcionário a dedicar menos tempo à carreira e a fazer um mix melhor entre vida pessoal e profissional", diz Fernanda, do Grupo Digital Inc. Na Philips, os celulares dados ao grupo que trabalha até 20% longe do escritório são bloqueados depois do horário comercial. O segundo passo é desenvolver sistemas de monitoramento. "Temos um manual com indicações de como ser assertivo, planilhas para planejamento semanal e mensal, relatórios e reuniões de acompanhamento de performance", afirma Carlos Fragoso, de 29 anos, assessor comercial do Mercado Livre, grupo de compra e venda online. Ele trabalha no Rio de Janeiro e vai até a sede, em São Paulo, a cada três meses.

UM EMPURRÃO FEMININO

A fuga de mulheres que, no auge de sua produtividade, decidem abandonar as baias em busca de jornadas menos engessadas também vem forçando as empresas a mudar sua mentalidade e colocar na estratégia rotas flexíveis para sanar esse problema. Segundo levantamento da consultoria Towers Watson realizado com 120 companhias brasileiras, 33% já oferecem horário flexível depois da licença-maternidade e 16% permitem home office durante e após o período de gestação. A Volvo definiu suas boas práticas nessa área em 2008: as funcionárias podem trabalhar em casa por até oito meses depois do término da licença, se a função permitir. Basta que combinem os termos com o gestor.

Ao mudar o modelo mental, as organizações começam a construir uma relação mais humana e individualizada, contemplando as necessidades de seus profissionais em vez de impor as mesmas regras a todos e adotando, assim, uma gestão mais moderna. Em 2007, Bustamante, da Cisco, por exemplo, precisou cuidar de um familiar hospitalizado durante um mês no meio de um projeto importante. O gestor permitiu que ele trabalhasse durante esse tempo de forma remota. "De nada adiantaria estar fisicamente no escritório e com a cabeça longe dali", diz ele.

É importante reforçar que flexibilizar, ou permitir o trabalho remoto, não significa distanciar as pessoas da cultura organizacional, mas incorporar aos valores da empresa relações e ambientes mais dinâmicos. Quando o Mercado Livre planejou a nova sede em São Paulo, inaugurada no ano passado, previu cibercafé com computadores e acesso à internet, lounge com tevês e videogame, salas de descompressão para um cochilo. "Os funcionários podem usar as estruturas em qualquer horário", afirma Helen Menezes, gerente de RH da companhia. "Para incentivar, orientamos que os próprios gestores deem o exemplo e utilizem os espaços." Marcos Marins, de 43 anos, gerente-geral do Mercado Pago, a plataforma de pagamentos da organização, assina embaixo. "Quando reunimos a equipe em um ambiente descontraído, as pessoas se tornam mais participativas e criativas. Aprendi que pessoas felizes produzem melhor."

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O FUTURO É AGORA

Se você ainda não se convenceu de que a flexibilidade nas relações de trabalho é algo urgente e deve ser desenhado desde já, há ainda dois motivos para que comece a pensar seriamente no assunto: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Os dois megaeventos devem esquentar ainda mais essa discussão, e quem já tem um plano agora vai sair na frente.

Segundo análise da empresa de recrutamento Robert Half, 32% das companhias no Brasil pretendem adotar políticas de horários flexíveis nos próximos 12 meses. E 19% querem oferecer o benefício do home office aos funcionários. O governo e a iniciativa privada devem acelerar os investimentos em infraestrutura, como a tecnologia 4G e o aumento do número de pontos de rede wi-fi, facilitando o acesso das organizações às soluções digitais. E o volume de gente circulando pelas ruas vai impactar diretamente no dia a dia das corporações. Só a Copa deve atrair 600 mil turistas, fora os brasileiros que se deslocarão para assistir aos jogos em casa ou nos estádios. De acordo com a previsão do Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, isso deve gerar 5,9 milhões de viagens.

Em 2010, o governo de Vancouver, no Canadá, montou um bem-sucedido plano em conjunto com as corporações para desafogar o trânsito durante os Jogos Olímpicos de Inverno. "Vamos propor às cidades-sede da Copa uma iniciativa semelhante, para que utilizem o trabalho à distância como parte da estratégia de mobilidade", diz Alvaro Mello, presidente da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividade e professor da Business School, em São Paulo. Pois bem, o desafio está lançado e esse pode ser um bom teste para os mais céticos. Aumentar a produtividade, manter a competitividade, atrair e reter talentos serão méritos das empresas conectadas. Não só em termos tecnológicos, mas também ideológicos: o século 21 é a era do trabalho sustentável para empregados, para as companhias e para o planeta.

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

"Quero acabar com a falta de água no mundo"*

Giselle Hirata*

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Imagine ter que andar vários quilômetros à procura de água para matar a sua sede. Agora, pense que essa é a realidade de milhões de pessoas no mundo, que não sabem nem o que é ter água limpa para poder tomar banho ou cozinhar, por exemplo. 

Mariah Smiley mora em San Antonio, no Texas (EUA), que é bem longe dos lugares onde faltam água. Mas, durante uma aula na escola, a garota descobriu que a cada 15 segundos uma criança morre por causa do problema no mundo: "Depois da aula, fui aprofundar a pesquisa. Vi imagens de seca e fiquei preocupada. Não sabia que existia essa crise", conta. 

Aos 14 anos, ela decidiu que tinha que tomar uma atitude, mas não sabia como poderia ajudar. O maior incentivo, até hoje, veio de sua mãe. "Ela me disse que, com apenas 1 dólar, eu conseguiria matar a sede de uma pessoa." Ou seja, qualquer esforço que Mariah fizesse já faria diferença na vida de alguém. Foi assim que veio a ideia de criar o projeto Drops of Love (Gotas de Amor, em português), que, em parceria com outras organizações, tinha o objetivo de arrecadar dinheiro para levar água potável aos países subdesenvolvidos. 

Mariah conseguiu ajuda de comércios locais e fez leilões com objetos doados para conseguir dinheiro para a sua causa. O Drops of Love ficou tão conhecido que, em 2012, se tornou uma organização não governamental. Até agora, a garota já conseguiu US$ 20 mil, que foram utilizados para a construção de três poços e bombas de água no país El Salvador.

A garota não só arrecadou o dinheiro como também ajudou a instalar o sistema e ensinou a população a usar a bomba de água. "Eu pude acompanhar o resultado do meu trabalho, sabe? Vi as crianças felizes, bebendo a água limpa e molhando a cabeça. Essa recompensa já foi o suficiente para mim", diz.

Para continuar com o seu trabalho, Mariah criou um site, em que, além de entender o intuito da organização, o visitante pode fazer uma doação ou comprar artesanatos de El Salvador. 

Entre os projetos futuros de Mariah, está terminar o quarto poço de El Salvador, lançar um livro, passar na Universidade do Texas e continuar na organização. "Quero ser advogada! Sei que terei de trabalhar muito para conseguir tudo isso, mas sempre haverá tempo de continuar lutando pelo direito de todos terem acesso à água limpa."

domingo, 2 de fevereiro de 2014

10 ótimos motivos para gerar energia solar em casa e na empresa*

Valorize seu imóvel com energia renovável e ainda elimine a conta de luz no fim do mês

A partir de agora qualquer pessoa ou empresa podem ser um micro gerador de energia renovável suprindo 100% do seu consumo através de painéis fotovoltaicos e aerogeradores. A recente regulamentação desses sistemas pela ANEEL (resolução 482) permite que a energia gerada durante o dia pelo sistema solar fotovoltaico abasteça a demanda da casa/empresa e, havendo excedente de energia gerada esta quantidade será exportada para a rede da distribuidora local, retornando em forma de créditos na conta do consumidor. Esses créditos poderão ser utilizado em até 36 meses, inclusive em outras casas ou sedes da empresa microgeradora.

Por que investir em uma energia solar é um ótimo negócio:


01. ABUNDANTE
O nível de irradiação solar do Brasil é um dos maiores do mundo!


02. LIMPA
Energia de baixíssimo impacto, limpa e não contaminante. 
Contribui diretamente para o futuro sustentável das próximas gerações.

03. REGULAMENTAÇÃO
A Aneel já regulamentou o uso da energia solar fotovoltaicos conectados à rede elétrica da sua distribuidora local (resolução 482/2012) gerando créditos de energia para os microgeradores.


04. CRÉDITOS
Para o excedente de energia gerado, reduzindo ou eliminando a conta de luz!
Os créditos também valem para outro ponto de consumo.

05. PLUG-AND-PLAY
A instalação do sistema é feita em pouco tempo e sem alterações no esquema elétrico atual. Além disso, é totalmente modular: mais painéis podem ser acrescentados no futuro quando as necessidades de sua família ou empresa crescerem.


06. LIVRE DE MANUTENÇÃO
O sistema fotovoltaico é praticamente sem manutenção e
funciona por décadas! A vida útil dos painéis é superior a 30 anos.

07. INVESTIMENTO
Seguro, rentável, garantido pela previsibilidade do recurso solar e longa vida útil do sistema. Elimina despesas com conta de luz e valoriza imóveis e negócios com a preocupação por eficiência energética e sustentabilidade.


08. INCENTIVOS
Como ocorreu em outros países, a tendência é surgirem
incentivos fiscais para quem usa esse tipo de geração.

09. SISTEMA
Os sistemas fotovoltaicos ajudam a estabilizar a rede elétrica, evitando perdas de energia durante a transmissão de grandes centrais, gerando energia no local onde ela é consumida.


10. CERTIFICAÇÕES
Quem produz eletricidade a partir do sol pode gerar créditos de carbono, certificações e selos ‘verde’, mais uma forma de ganhar com a energia solar fotovoltaica.

Valorize sua casa e empresa com energia solar!

Empreendedorismo Social - Indo bem, fazendo o bem*

O que é empreendedorismo social?

Ao empregar táticas do governo, da sociedade civil e do setor privado, o empreendedorismo social procura abordar as questões sociais através da criação colaborativa e da ampla adoção de novas soluções.

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Os empreendedores sociais veem as questões sociais como oportunidades para criar mudanças positivas. Eles objetivam realizar essa mudança por meio do desenvolvimento de soluções inovadoras, ainda que pragmáticas – novos produtos, serviços ou processos – que, fundamentalmente, alteram e melhoram o status quo. Tais soluções são capazes não só de atingir mais pessoas, mas também de se sustentarem financeiramente. Ou seja, enquanto os empreendedores sociais procuram criar valor social, eles também geram valor financeiro para reinvestir no seu empreendimento, ampliando-o para ajudar mais pessoas.

Assim como o empreendedorismo é vital para a economia, o empreendedorismo social é vital para a sociedade. Ao abordar questões sociais e conseguir causar um impacto escalonável e sustentável, o empreendedorismo social pode criar uma sociedade mais justa. Ao fornecer soluções inovadoras para as necessidades não satisfeitas da sociedade, os empreendedores sociais podem ajudar a impulsionar o desenvolvimento humano e econômico sustentável.

Como o empreendedorismo social é diferente?

O empreendedorismo social difere do empreendedorismo tradicional de muitas formas. Uma forma essencial para distinguir um empresário tradicional de um empreendedor social é através do objetivo que ele espera alcançar. Enquanto o empresário tradicional tem como objetivo criar um produto, serviço ou processo pelo qual o consumidor irá pagar, o empreendedor social visa criar um produto, serviço ou processo com o qual a sociedade se beneficiará. Em sua essência, os empresários tradicionais têm como objetivo criar valor comercial, onde os empreendedores sociais têm como objetivo criar valor social.

Além disso, visto que os empreendedores sociais estão abordando questões como a prevenção e tratamento de HIV/Aids, os resultados do seu sucesso podem ser mais gratificantes. Enquanto um sucesso no mundo dos negócios pode significar mais dinheiro para os investidores, o sucesso no empreendedorismo social pode significar salvar vidas – e, fundamentalmente, melhorar o mundo.

O trabalho dos empreendedores sociais também difere daquele das organizações da sociedade civil. Enquanto filantropos, ativistas sociais e organizações não governamentais (ONGs) também trabalham para a criação de valor social, eles atingem esse valor social de diferentes maneiras.

Filantropos e ativistas sociais usam da influência – seja por meio de contribuições financeiras, influência política ou pressão da opinião pública – para criar valor social. As ONGs implantam produtos, serviços ou processos dentro do status quo para criar valor social. Mas os empreendedores sociais vão além: eles criam valor social por meio da geração de soluções inovadoras que estabelecem um status quo totalmente novo – e melhor. E, em vez de se financiar por meio de doações, os empreendedores sociais reinvestem a sua receita em seus empreendimentos.

Por exemplo, Camilo Jimenez, um jovem empresário da Colômbia, observou que menos de 20% dos resíduos diários são reciclados na América Latina. Para incentivar a reciclagem e ajudar aqueles que vivem com baixa renda, Jimenez desenvolveu a Ecopuntos, uma rede de quiosques interativos que motiva as pessoas a reciclar, recompensando-as com prêmios em troca de lixo. Os proprietários dos quiosques Ecopuntos ganham dinheiro revendendo o material reciclado e podem reinvestir na empresa por meio da compra de mais quiosques. Para ver se você tem o que é preciso para ser um empreendedor social como Jimenez, confira a barra lateral.

Você poderia ser um empreendedor social?

• Você é perceptivo? Você vê uma oportunidade de mudança quando outros veem uma inflexível questão social?

• Você é determinado? Você pode dedicar sua vida na busca dessa oportunidade de mudança?

• Você é inovador? Você pode desenvolver soluções novas, ainda assim práticas, para solucionar este problema social?

• Você é corajoso? Você pode resistir ao desgaste e ao risco de repetidos fracassos?


• Você é orientado para resultados? Você pode estabelecer resultados mensuráveis, usando dados para refinar a sua abordagem e aumentar o seu impacto?

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Posted by Ana Mônica Jaremenko - AJCI Corretora e Avaliadora Consultoria Imobiliária on Terça, 3 de novembro de 2015